O eterno desejo que provavelmente nunca vai se sanar...
O desejo que angustia e gera buscas inconscientes.
A reação à esta angústia na vida pode levar a lugares de escolhas desalinhadas que trazem dinâmicas, relações e cenários de dores que repetem a falta materna.
Um lugar clássico é ser forte, a persona da guerreira, aquela mulher autossuficiente que nunca precisa de ajuda se sobrecarrega e vê sua vida escorrer pelos ralos do fazer, fazer, fazer.
O reflexo disso vocês já sabem, tensões, a vida que engole, escolhas que sobrecarregam, conquistas sem sentido e o corpo que adoece por estresse.
Um outro lugar das filhas sem mãe é aquele onde elas nunca se sentirem boas o suficiente, uma busca demasiada por perfeição as impede de realizar seus sonhos pois o erro não é permitido.
O reflexo disso vocês também já sabem: limitações, pilhas de certificados na parede e as migalhas que a vida oferece são aceitascom facilidade e essa mulher nunca alça vôo.
Um outro lugar das filhas sem mãe é o excesso de cuidar, elas visitam o pólo oposto e atendem às necessidades dos outros em demasia e mal sabem nomear as próprias.
O reflexo disso: nunca se colocam em primeiro lugar, os caminhos de vida são ditados por outras pessoas e essa mulher reclama por falta de tempo pois nunca tem tempo para si mesma e sempre se vê em situações que não seriam suas reais escolhas.
A angústia decorrente do desejo de nunca se sentir filha, em momento algum em suas vidas, traz dinâmicas inconscientes que afetam toda a sua história.
Olhar para isso em análise é um processo de libertação!
Ser mãe da mãe trava sua vida.
Perceber as amarras, as dinâmicas inconscientes que te travam e limitam, é o que você pode fazer hoje para tomar sua vida nas mãos.
Tome sua vida, suas escolhas e caminhe para além destas dores.
Vamos juntas?
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