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Sobre se distanciar amando

Distanciar mesmo amando.

Algo exercitei neste ano...


Das mais desafiadoras bordas de autoamor feitas foi o fato de ter que me distanciar amando. As vezes nós amamos não funcionamos na convivência, concordam comigo? Podemos descobrir mil formas de interações se a que tentamos não está funcionando mas vale transformar?

Tem relação que vale muito!

O outro tá afim?

As vezes a gente se afasta, recria e isso pode resultar em aproximação ou não e isso não quer dizer ausência de amor. Isso quer só dizer presença TAMBÉM de autoamor.

Ter autoamor não quer dizer que eu me ame mais ou menos porque pra mim amor não se compete com ele próprio, amor é abundante em sua natureza.

A gente não se torna egoista por passar a se amar também, seria um salto muito grande para quem na verdade deve estar se doando muito.


Estar sendo egoista é sensação proveniente da domesticação (nas palavras da Clarissa P. Estés) desse tempo todo neste conjuntinho de crenças que nos amarraram as mãos.

Não existem culpados e existe aqui autorresponsabilidade e vontade imensa de transformá-las.

Vou seguindo na criatividade, na experimentação, buscando sempre leveza, diversão e fluxo. Afinal, o que seria relacionar-se com autoamor se não para ter estes valores?


As maiores dificuldades tem sido entrar em vulnerabilidades com abertura e entrega suficientes para gerar CONEXÃO, eu acredito que pra todo mundo ou maioria tá assim, é essa nossa pandemia relacional.

Não estamos gerando conexão e isso tem a ver comigo e tem a ver com o todo ao redor.

Ando nesse exercício ferrenho de recriar e criar conexões e descobri que nele quero ter mais leveza e graça também.

E para mim as vezes ter entrado, reconhecido e logo saído desses lugares de migalhas foi m a r a v o l h o s o.


Aqui o autoamor é a vacina da falta de empatia que por diversas vezes tem me feito recolher e fechar.

Me fechar para falta de atenção, para os sumiços ou para as nutrições que só querem deixar meu coração em banho-maria, me fechar sim para falta de interesse real em nos conhecermos livre de OBJETIFICAÇÃO ou desanimar porque estou cansada de me compararem com seus amores passados.


Estou focando nos movimentos de sucesso de novas interações que tem se construído muito mais alinhadas com quem eu desejo ao meu lado porque para mim


Mulher observando vitorias regias no Canal do Jari PA

as interações pode se dar em círculo, sem hierarquias, na abundância de ofertar amor e perceber que faz bem e que tudo fica mais leve, caloroso e recíproco só porque é gostoso, leve, prazeiroso e as vezes dolorosamente necessário e reconhecemos no outro o potencial expansivo de estarmos nessa jornada da vida juntes!

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